segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Não queria que fosse assim

Bem, faz muito tempo que eu parei de escrever no meu blog, acho que por bloqueio ou mesmo por ter deixado minha vida cair na rotina, trabalho-casa, casa-trabalho, e olha que esse trabalho nunca foi o dos meus sonhos.

Tem dias que me baixa um mau humor por causa disso que fica até difícil de me suportar, o coitado do meu namorado vive ouvindo aquele papo de "preciso conversar serio com você", ele sabe que vai acabar me consolando enquanto eu choro e tento explicar o que acontece comigo que sinto tanta vontade de falar. .

Ele sabe também que não vou gritar ou ameaçar por um ponto final em nosso relacionamento, pois isso não vai ocorrer, finalmente encontrei a pessoa certa pra mim e que tanto procurei, mas tem dias que eu dou uma de doida quando paro pra pensar eu vejo isso.

Acho que o que tem me atormentado é ter deixado de escrever, deixado de viver coisas que eu fazia antes e acima de tudo medo de arrumar outro emprego que me sugue novamente para o buraco negro que eu vivi nos últimos meses.

Pode ser que a explicação pela minha falta de paciência seja também por estar procurando um novo emprego e esta encontrando dificuldades para alcançar meu objetivo, um emprego que me de prazer de sair de casa todos os dias, e que me garanta uma coisa: não vou querer virar para o lado todas as manhãs e reclamar porque não é mais noite.

Ontem eu fiquei triste que ao ponto de contaminar o meu namorado com minha tristeza, ficamos um casal chorão a tarde toda, o que não resolveu os problemas que o deixou triste, nem os que me deixaram assim.

Por fim perguntei a ele se gostaria mesmo de se casar comigo, como estamos planejando, pois essa minha tristeza pode não se frequente, mas existe e isso pode não ser bom para nós se ele não puder suportar ou me ajudar.

Sabe qual foi o resultado desta pergunta? Ele chorou me disse que se estamos fazendo dar certo até hoje, se já superamos algumas coisas bem complicadas, e juntos, por daqui pra frente isso mudaria.

Coloco-me no lugar dele e vejo o quanto é complicado está com alguém em crise, e me amor por ele cresce, e junto com o amor a insegurança também, medo de perder a pessoa que me ouve, me ajuda e que não me deixa surtar de vez.

Sinto-me uma egoísta quando penso em tudo o que tenho feito achando que me problema é maior que dos outros, mas tem coisas que não se explicam, não deixo de ver os problemas dos outros apenas me afundo nos meus.

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